Terá Jesus Cristo Existido?? Parte II - Factos Históricos
"Filon de Alexandria apesar de ter contribuido poderosamente para a formação do cristianismo, seu testemunho é totalmente contrário à existência de Cristo. Filon escreveu um tratado sobre o Bom Deus - Serapis - tratado este que foi destruído. Os evangelhos cristãos a ele muito se assemelham, e os falsificadores não hesitaram em atribuir as referências como sendo de Cristo.
Os historiadores demonstram que essa religião nasceu em Alexandria, e não em Roma ou Jerusálem. Demonstram que ela nasceu das ideias de Filon, que platonizando e helenizando o judaísmo, escreveu boa parte do Apocalipse. A mesma transformação que o cristianismo dera ao judaísmo ao introduzir-lhe o paganismo e a idolatria. Filon imprimira a essa crença, até então apenas terapeuta, dando-lhe feição grega, de cunho platônico.
Embora tenha sido de certo modo o precursor do cristianismo, não deixou a menor prova de ter tomado conhecimento da existência de Jesus Cristo, o mago rabi, e isto é lógico porque o cristianismo só iria ser elaborado muitos anos após a sua morte.
Bastaria o silêncio de Filon para provar estarmos diante de uma nova criação mitológica, de cunho metafísico. Entretanto, escrevendo como cristão, os lançadores do cristianismo louvaram-se nas suas ideias e escritos. Tivesse Jesus realmente existido, jamais Filon deixaria de falar no seu nome, descreveria certamente sua vida miraculosa. Filon relata os principais acontecimentos do seu tempo, do judaísmo e de outras crenças, não mencionando, porém, nada sobre Jesus. Cita Pôncio Pilatos e a sua actuação como procurador da Judeia, mas não se refere ao julgamento de Jesus a que ele teria presidido.(...) Quando no reinado de Calígula esteve em Roma defendendo os judeus, relata diversos acontecimentos da Palestina, mas não menciona nada sobre Jesus, seus feitos, sua sorte ou destino.
Filon que foi um dos judeus mais ilustres do seu tempo, e sempre esteve em dia com os acontecimentos, jamais omitiria qualquer notícia acerca de Jesus, cuja existência, se fosse verdadeira, teria abalado o mundo de então.
Por isso é que M. Dide fez ver que, diante do silêncio de homens extraordinários como Filon, os acontecimentos narrados pelos evangelistas não passam de pura fantasia religiosa. Seu silêncio é uma sentença de morte da existência de Jesus.
Justo de Tiberiades, não fala em Jesus Cristo, mesmo escrevendo uma história do Judaísmo que se estende de Moíses ao ano 50.
Os gregos, romanos e hindus dos séculos I e II jamais ouviram falar da existência física de Jesus Cristo. Nenhum dos historiadores ou escritores, judeus ou romanos, os quais viveram no tempo em que pretensamente teria vivido Jesus, ocupou-se dele expressamente. Todos foram omissos quanto a qualquer movimento religioso liderado por Jesus.
Graças ao trabalho de notáveis mestres de Filosofia e Teologia da Escola de Tubingen, na Alemanha, ficou provado que os Evangelhos e mesmo toda a Bíblia não possuem valor histórico, pondo-se em dúvida consequentemente tudo quanto a Igreja impôs como verdade sobre Jesus Cristo. Tudo o que consta dos Evangelhos e Novo Testamento são apenas arranjos, adaptações e ficções, como o próprio Jesus Cristo o foi." La Sassege - Jesus Cristo Nunca Existiu
Um padre chamado Alfred Loisy, decidiu pesquisar sobre o Cristianismo depois de inúmeras críticas e descréditos que essa religião vinha sofrendo na França, chegou a conclusão que as críticas estavam baseadas em factos fundamentados e incontestáveis. Publicando logo em seguida sua pesquisa, foi excomungado em 1908.
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