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Figuras hieráticas, de hierarquias ignoras, se alinham nos corredores a esperar-te - pajens de doçura loura, jovens de em cintilares dispersos de lâminas nuas, em reflexos irregulares de capacetes e adornos altos, em vislumbres sombrios de ouro fosco e sedas.
Tudo quanto a imaginação adoece, o que de fúnebre dói nas pompas e cansa nas vitórias, o misticismo do nada, a ascese da absoluta negação.
Não os sete palmos de terra fria que se fecham sobre os olhos fechados sob o sol quente e ao lado da erva verde, mas a morte que excede a nossa vida e é uma vida ela mesma - uma morta presença em algum deus, o ignoto deus da religião dos meus Deuses.
Fernando Pessoa
1 Comments:
o "trabalho" n t anda a fxr bem luis miguel
bjs
sexta-feira, 26 de outubro de 2007 às 12:42:00 WEST
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