O meu ponto de vista
Eu sei que este post de algum modo pode ser considerado como polémico por algumas pessoas, assim como pode ser considerado frontal e sincero por outras, frontalidade e sinceridade que são duas premissas básicas para a realização e satisfação pessoal de qualquer ser humano, e pessoalmente pratico-as quotidianamente. Penso que aquilo que vai ser escrito de seguida é aquilo que muitos ateus pensam e por vezes não o dizem por receio de confronto directo com cristãos ou mesmo por uma questão de respeito, no entanto andei todo o dia a pensar neste post desde que me surgiu a ideia desta comparação e seria injusto para comigo mesmo não postá-lo, visto que acima de tudo e de todos este é o meu blog onde se expressam as minhas ideias e os meus ideais.
A comparação que me surgiu é a seguinte: cristãos com animais em cativeiro nascidos em cativeiro.
A perspectiva é a seguinte: os animais nascidos em cativeiro, e que assim permanecem, é lhes vedado o mundo, sendo-lhes entregue como mundo apenas o seu espaço confinado assim como as normas inerentes a esse espaço. Tudo o que alguém lhes comandar, ou aquilo que o tratador alterar afecta o animal apenas sempre no seu contexto, já que afinal não possuem outro. Os animais em cativeiros apenas se mantêm vivos porque o tratador os alimenta, mesmo que essa ração não seja a mais indicada, e nem se preocupam em ser independentes visto que dependem de algo externo. O ponto fulcral nesta semalhança, e por esse motivo feita a minha comparação, é que aos cristãos desde a nascença é-lhes dado um espaço confinado repleto de normas, crenças, valores e leis, que não se sabe quem os instituiu mas que necessitam ser vividos à risca. Não são capazes de se libertar, e viverem uma vida centrada em si mesmos já que qualquer acontecimento é origem externa ou divina como lhe gostam de chamar. Quando confinados estritamente ao contexto social e religioso é improvável que estes sujeitos se libertem, mas no entanto, felizmente, acontece, e cada vez mais.
A maioria dos portugueses sofre uma acentuada lavagem cerebral desde pequenos para se tornarem católicos e adoradores de um suposto deus, tanto mensagens subliminares como descaradas, tais como o baptismo e a inscrição na catequese, efectuadas ambas apenas tendo em conta as decisões paternas. É como se o tratador apenas desse um certo tipo de comida durante toda a infância do animal em cativeiro..já se sabe as consequências imediatas desse comportamento..
Agora deixo uma pergunta no ar..é melhor um animal livre, dependente apenas de si, autónomo na sua realização pessoal ou um confinado a um meio estrito repleto de normas com origens subjectivas e duvidosas, criando um sentimento de acomodação a algo externo a si?
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