Queda de Mitos V
Quantas vezes nos encontramos na praia, piscina ou rio e ouvimos as mães avisar os seus filhos, depois da refeição, para não irem para a água, para nem se atreverem a molhar a cabeça, o máximo molhar os pés e já é muito? Imensas..este aviso tem a sua cotação de lógica, no entanto, na mente destas pessoas aquilo que provoca uma paragem de digestão é o contacto físico com a água, por uma razão inexplicável quando a água entra em contacto com o ser humano tem a capacidade de lhe parar a digestão, talvez por causas sobrenaturais ou divinas. O que é desconhecido é que não é a água que tem a capacidade de parar a digestão mas sim a sua temperatura, por uma razão muito fácil de explicar. Durante o processo de digestão é necessária uma vascularização superior à normativa nessa região, ou seja, sangue de outros locais desloca-se para essa região, fornecendo apenas os serviços mínimos nas zonas de onde se desloca, assim quando ocorre um choque térmico (temperatura do corpo ser diferente da temperatura da água) o sangue necessita de deslocar-se para as zonas inerentes à derme para compensar esta lacuna de temperatura, saindo assim da sua função anterior, a digestão.. pode-se assim considerar que se trata de um conflito de sistemas, no qual vence a homeostasia corporal que remete para a temperatura.. a deslocação deste sangue provoca uma paragem no processo da digestão, ocorrendo assim a famosa paragem de digestão.
Na teoria se entrarmos numa água com a exacta temperatura do nosso corpo naquele momento não ocorrerá nenhuma alteração a nível estomacal.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home