Ideais
Há quem tenha valores, ideias, ideais e ainda há aqueles que os defendem! Uma coisa é ter determinados ideais, gritar a meio mundo esse mesmo facto outro é demonstrar que acredita mesmo neles agindo de acordo com eles.
Há valores mais fáceis de se manifestar, principalmente se se encontram na maré da manada mediática social de que é constituída a nossa sociedade. Será que custa muito defender algo que todas as pessoas à nossa volta também defendem? Nem que essa defesa seja apoiada em inferências arbitrárias, argumentos que nem os próprios percebem mas que no entanto se mantêm vivos na sua missão pelo proliferar absoluto da ignorância.
Vou-vos dar um exemplo muito pessoal, fui convidado para padrinho da minha sobrinha mais nova, como ateu numa familia "cristã" não me admirou de nada o simples facto do convite. Recusei o convite (algo inconcebível para um enorme número de pessoas) porque simplesmente acho ridículo o acto do baptismo, e não será o facto de a míuda ter um bocado de água na cabeça, deitado por alguém que nunca trabalhou na sua vida, não paga impostos e de certeza que vive melhor que eu, que irá mudar o tipo de relação afectiva que tenho com ela, mas nas mentes de muita gente isto é um acto inconcebível..deveras inconcebível..
Talvez se houvesse alguém que parasse para pensar, raciocinar e elaborar uma crítica mordaz e acima de tudo lógica, compreenderia a minha posição. Mas os comportamentos sociavelmente aceites e proliferados pelo misticismo são argumentos (sem qualquer base) muito fortes no meio da sociedade. Digamos que devem pensar que as moléculas da suposta água benta (não é o normal H2O) se inserem, por meio de absorção da derme no nosso sistema cardiovascular e circulam pelo nosso corpo animando qualquer tipo de orgão nunca encontrado em radiografias nem autópsias que funcionará como uma Via Verde para o paraíso, esse tal paraíso em que somos um espectro sem qualquer tipo de receptores álgicos, mecano-receptores ou qualquer outro mecanismo de recepção de estímulos..ou seja, um espectro no verdadeiro sentido da palavra. Quem desejará este paraíso onde não se fala, não se vê, não se ouve, resumindo tudo numa frase: não se vive..?
Há valores mais fáceis de se manifestar, principalmente se se encontram na maré da manada mediática social de que é constituída a nossa sociedade. Será que custa muito defender algo que todas as pessoas à nossa volta também defendem? Nem que essa defesa seja apoiada em inferências arbitrárias, argumentos que nem os próprios percebem mas que no entanto se mantêm vivos na sua missão pelo proliferar absoluto da ignorância.
Vou-vos dar um exemplo muito pessoal, fui convidado para padrinho da minha sobrinha mais nova, como ateu numa familia "cristã" não me admirou de nada o simples facto do convite. Recusei o convite (algo inconcebível para um enorme número de pessoas) porque simplesmente acho ridículo o acto do baptismo, e não será o facto de a míuda ter um bocado de água na cabeça, deitado por alguém que nunca trabalhou na sua vida, não paga impostos e de certeza que vive melhor que eu, que irá mudar o tipo de relação afectiva que tenho com ela, mas nas mentes de muita gente isto é um acto inconcebível..deveras inconcebível..
Talvez se houvesse alguém que parasse para pensar, raciocinar e elaborar uma crítica mordaz e acima de tudo lógica, compreenderia a minha posição. Mas os comportamentos sociavelmente aceites e proliferados pelo misticismo são argumentos (sem qualquer base) muito fortes no meio da sociedade. Digamos que devem pensar que as moléculas da suposta água benta (não é o normal H2O) se inserem, por meio de absorção da derme no nosso sistema cardiovascular e circulam pelo nosso corpo animando qualquer tipo de orgão nunca encontrado em radiografias nem autópsias que funcionará como uma Via Verde para o paraíso, esse tal paraíso em que somos um espectro sem qualquer tipo de receptores álgicos, mecano-receptores ou qualquer outro mecanismo de recepção de estímulos..ou seja, um espectro no verdadeiro sentido da palavra. Quem desejará este paraíso onde não se fala, não se vê, não se ouve, resumindo tudo numa frase: não se vive..?
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